Notícias de 2016
Marechal pode ser punido por confusão envolvendo torcedor
08/11/2016
O Marechal foi denunciado na noite da segunda-feira (7), pelo departamento jurídico do Floripa Futsal.
De acordo com documento encaminhado à Liga Nacional de Futsal, o jogador Guina alega ter sido agredido por integrantes da torcida organizada Pinto Loko, depois da partida de volta pelas quartas de final da Liga Nacional, realizada neste domingo (06), no ginásio Ney Braga, na cidade rondonense.
O advogado do Marechal, Itamar Luiz Cortes, prepara a defesa para ser apresentada.
Caso o Marechal seja julgado e condenado, poderá ser punido com a perda de dois mandos de jogos.
O julgamento será nesta quinta-feira (10).
Guina alega que não gostaria de prejudicar o Marechal na semifinal pelo ocorrido após o jogo. “O jogo foi muito legal, e a torcida fez seu espetáculo. O que aconteceu no final, não condiz com a partida”.
Ele comenta que o Marechal não deve perder o mando. “Foi uma festa bonita e um belo jogo. Tinha policiamento e o ocorrido não tem nada haver com a partida”, acrescenta o jogador.
O Marechal enfrenta o Sorocaba na próxima semana pela semifinal da Liga Nacional. O jogo de ida será em São Paulo.
O jogo de volta está marcado pra o dia 26 de novembro, no Ney Braga em Marechal.
Fonte: Marechal News
O Marechal foi denunciado na noite da segunda-feira (7), pelo departamento jurídico do Floripa Futsal.
De acordo com documento encaminhado à Liga Nacional de Futsal, o jogador Guina alega ter sido agredido por integrantes da torcida organizada Pinto Loko, depois da partida de volta pelas quartas de final da Liga Nacional, realizada neste domingo (06), no ginásio Ney Braga, na cidade rondonense.
O advogado do Marechal, Itamar Luiz Cortes, prepara a defesa para ser apresentada.
Caso o Marechal seja julgado e condenado, poderá ser punido com a perda de dois mandos de jogos.
O julgamento será nesta quinta-feira (10).
Guina alega que não gostaria de prejudicar o Marechal na semifinal pelo ocorrido após o jogo. “O jogo foi muito legal, e a torcida fez seu espetáculo. O que aconteceu no final, não condiz com a partida”.
Ele comenta que o Marechal não deve perder o mando. “Foi uma festa bonita e um belo jogo. Tinha policiamento e o ocorrido não tem nada haver com a partida”, acrescenta o jogador.
O Marechal enfrenta o Sorocaba na próxima semana pela semifinal da Liga Nacional. O jogo de ida será em São Paulo.
O jogo de volta está marcado pra o dia 26 de novembro, no Ney Braga em Marechal.
Fonte: Marechal News
Kleber absolvido, dirigente e Coritiba punidos.
01/11/2016
Os Auditores da Segunda Comissão Disciplinar do STJD do Futebol puniram com 15 dia de suspensão o Diretor Alex Brasil e em R$ 1 mil o Coritiba por infrações na partida contra o Fluminense. Expulso com apenas três minutos em campo, o atacante Kleber foi absolvido. Proferida por unanimidade dos votos na tarde desta terça, dia 1 de novembro, a decisão cabe recurso.
No duelo com o Fluminense, em apenas três minutos em que o atacante estava em campo, Kleber fez uma falta em Wellington Silva. Após marcação da falta, o jogador do Coxa fez um gesto e disparou um xingamento que foi visto pelo árbitro. Raphael Claus entendeu que foi direcionado a ele e apresentou o vermelho direto. O fato foi narrado na súmula. No mesmo processo, o Coritiba foi julgado pelo arremesso de moedas na direção da arbitragem e o Diretor Alex Brasil por invadir o campo de jogo.
Subprocurador-geral, Leonardo Barbosa ratificou os termos da denúncia e destacou que o simples fato do arremesso no campo já configura a infração. Leonardo pediu ainda a punição do atleta e do dirigente.
Em defesa do Coritiba o advogado Itamar Cortes pediu a absolvição dos denunciados e sustentou: “O atleta Kleber na prova de vídeo ficou claro que houve uma falta e o atleta não se insurgiu e se desculpa com o atleta do Fluminense. O Kleber retruca o João Paulo e o árbitro estava próximo. O árbitro entendeu que era pra ele e o expulsa. Por estar em campo apenas 3 minuto em campo não tinha motivo de ofender o árbitro. Ficou o segundo tempo todo fora, cumpriu a automática. Houve uma falha e até exagero da arbitragem. Há dois anos no clube essa é a primeira expulsão do jogador”, disse Itamar, que acrescentou.
“Ao dirigente Alex Brasil, como a expulsão foi próxima do fim do primeiro tempo. Após o apito toda a equipe do banco foi na direção da arbitragem. Na própria súmula consta que houve apenas questionamentos. Não tem sentido punir com 15 dias um dirigente por uma situação simples que foi para retirar os atletas do campo”, concluiu.
Após as sustentações, o relator Maurício Neves proferiu o voto para absolver o atleta Kleber; aplicar a pena de 15 dias de suspensão a Alex Brasil levando em conta a advertência aplicada recentemente ao dirigente e multar em R$1 mil o Coritiba reconhecendo que houve um trabalho de prevenção, mas que houve falha a repressão.O voto do relator foi acompanhado pelos demais Auditores presentes e proferido por unanimidade.
Fonte: CBF
Os Auditores da Segunda Comissão Disciplinar do STJD do Futebol puniram com 15 dia de suspensão o Diretor Alex Brasil e em R$ 1 mil o Coritiba por infrações na partida contra o Fluminense. Expulso com apenas três minutos em campo, o atacante Kleber foi absolvido. Proferida por unanimidade dos votos na tarde desta terça, dia 1 de novembro, a decisão cabe recurso.
No duelo com o Fluminense, em apenas três minutos em que o atacante estava em campo, Kleber fez uma falta em Wellington Silva. Após marcação da falta, o jogador do Coxa fez um gesto e disparou um xingamento que foi visto pelo árbitro. Raphael Claus entendeu que foi direcionado a ele e apresentou o vermelho direto. O fato foi narrado na súmula. No mesmo processo, o Coritiba foi julgado pelo arremesso de moedas na direção da arbitragem e o Diretor Alex Brasil por invadir o campo de jogo.
Subprocurador-geral, Leonardo Barbosa ratificou os termos da denúncia e destacou que o simples fato do arremesso no campo já configura a infração. Leonardo pediu ainda a punição do atleta e do dirigente.
Em defesa do Coritiba o advogado Itamar Cortes pediu a absolvição dos denunciados e sustentou: “O atleta Kleber na prova de vídeo ficou claro que houve uma falta e o atleta não se insurgiu e se desculpa com o atleta do Fluminense. O Kleber retruca o João Paulo e o árbitro estava próximo. O árbitro entendeu que era pra ele e o expulsa. Por estar em campo apenas 3 minuto em campo não tinha motivo de ofender o árbitro. Ficou o segundo tempo todo fora, cumpriu a automática. Houve uma falha e até exagero da arbitragem. Há dois anos no clube essa é a primeira expulsão do jogador”, disse Itamar, que acrescentou.
“Ao dirigente Alex Brasil, como a expulsão foi próxima do fim do primeiro tempo. Após o apito toda a equipe do banco foi na direção da arbitragem. Na própria súmula consta que houve apenas questionamentos. Não tem sentido punir com 15 dias um dirigente por uma situação simples que foi para retirar os atletas do campo”, concluiu.
Após as sustentações, o relator Maurício Neves proferiu o voto para absolver o atleta Kleber; aplicar a pena de 15 dias de suspensão a Alex Brasil levando em conta a advertência aplicada recentemente ao dirigente e multar em R$1 mil o Coritiba reconhecendo que houve um trabalho de prevenção, mas que houve falha a repressão.O voto do relator foi acompanhado pelos demais Auditores presentes e proferido por unanimidade.
Fonte: CBF
Fórum Internacional discute políticas públicas de esporte no Brasil
27/10/2016
Profissionais e entusiastas do ramo esportivo se reuniram, na noite desta quinta-feira (27), para prestigiar o II Fórum Internacional do Esporte, no auditório do Colégio Contato, no bairro da Jatiúca. O evento teve como objetivo promover o debate sobre as políticas públicas de esporte no Brasil e contou com a participação de palestrantes de Alagoas, de outras regiões do Brasil, além de convidados da Alemanha e dos Estados Unidos.
O CEO da Scopo Sports e advogado do Coritiba, Itamar Cortes, marcou presença no fórum e falou sobre a importância do direito desportivo para as organizações. "Se formos comparar o Brasil com o resto do mundo, podemos afirmar que, com relação ao tema, somos mais evoluídos e temos um processo mais estruturado quando a questão envolve um julgamento. Um tribunal específico e competente para elaborar um parecer sobre determinada situação, que envolva a esfera esportiva, é de suma importância", explicou o advogado.
Durante a noite, temas como a necessidade de gerar possibilidades para que os agentes que atuam nesse segmento avancem e sobre o que pode ser alcançado com relação ao Sistema Nacional de Esporte e Lazer foram discutidos.
A programação ainda contou com a participação da gestora de negócios e especialista em tênis esportivos para mulheres, Priscila Martins, e da coordenadora do comitê dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Esther Faterra, que falou sobre a necessidade da inserção da mulher brasileira na gestão esportiva.
O maratonista internacional e diretor jurídico da Organização Arnon de Mello, Djalma Mello, contou sobre sua experiência como atleta e importância do desenvolvimento de políticas que beneficiem a divulgação e acesso à prática de esportes.
Quem compareceu ao fórum, pôde acompanhar o debate de temas trazidos pelos participantes internacionais. O americano Mário Mercado Junior, formado em Esporte e Mídia pela Faculdade de Columbia de Nova York, falou sobre a organização e planejamento de eventos esportivos nos Estados Unidos. E Klaus Meyer, contou sobre o sucesso do planejamento esportivo alemão. "Lá, o governo tem uma política de integração que contempla e valoriza o esporte, com universidades, inclusive, especializadas somente nisso. Em Colônia, temos a maior do mundo neste segmento, e esperamos que o Brasil possa fazer o mesmo ou algo semelhante no futuro", disse Klaus Meyer.
Fonte: GazetaWeb
Profissionais e entusiastas do ramo esportivo se reuniram, na noite desta quinta-feira (27), para prestigiar o II Fórum Internacional do Esporte, no auditório do Colégio Contato, no bairro da Jatiúca. O evento teve como objetivo promover o debate sobre as políticas públicas de esporte no Brasil e contou com a participação de palestrantes de Alagoas, de outras regiões do Brasil, além de convidados da Alemanha e dos Estados Unidos.
O CEO da Scopo Sports e advogado do Coritiba, Itamar Cortes, marcou presença no fórum e falou sobre a importância do direito desportivo para as organizações. "Se formos comparar o Brasil com o resto do mundo, podemos afirmar que, com relação ao tema, somos mais evoluídos e temos um processo mais estruturado quando a questão envolve um julgamento. Um tribunal específico e competente para elaborar um parecer sobre determinada situação, que envolva a esfera esportiva, é de suma importância", explicou o advogado.
Durante a noite, temas como a necessidade de gerar possibilidades para que os agentes que atuam nesse segmento avancem e sobre o que pode ser alcançado com relação ao Sistema Nacional de Esporte e Lazer foram discutidos.
A programação ainda contou com a participação da gestora de negócios e especialista em tênis esportivos para mulheres, Priscila Martins, e da coordenadora do comitê dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Esther Faterra, que falou sobre a necessidade da inserção da mulher brasileira na gestão esportiva.
O maratonista internacional e diretor jurídico da Organização Arnon de Mello, Djalma Mello, contou sobre sua experiência como atleta e importância do desenvolvimento de políticas que beneficiem a divulgação e acesso à prática de esportes.
Quem compareceu ao fórum, pôde acompanhar o debate de temas trazidos pelos participantes internacionais. O americano Mário Mercado Junior, formado em Esporte e Mídia pela Faculdade de Columbia de Nova York, falou sobre a organização e planejamento de eventos esportivos nos Estados Unidos. E Klaus Meyer, contou sobre o sucesso do planejamento esportivo alemão. "Lá, o governo tem uma política de integração que contempla e valoriza o esporte, com universidades, inclusive, especializadas somente nisso. Em Colônia, temos a maior do mundo neste segmento, e esperamos que o Brasil possa fazer o mesmo ou algo semelhante no futuro", disse Klaus Meyer.
Fonte: GazetaWeb
CÂMARA RECONHECE VÍNCULO DE EMPREGO DE JOGADOR DE FUTEBOL DE SALÃO COM SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE
A 1ª Câmara do TRT-15 acolheu pedido de um jogador de futsal do São Paulo Futebol Clube e reconheceu o vínculo de emprego dele com o clube. A decisão colegiada determinou ainda a remessa dos autos ao juízo de origem, a 1ª Vara do Trabalho de Marília, para análise das demais pretensões do jogador na ação.
O ponto principal da discussão se restringiu à dúvida de o jogador ser um atleta profissional ou amador, uma vez que, no primeiro caso, reconhece-se a existência de vínculo de emprego, e, no segundo, não. O reclamante afirmou ter firmado contrato de trabalho com o clube, mas salientou que "jamais teve em mãos a sua formalização".
As três reclamadas envolvidas, o clube, o município de Marília e uma construtora, negam tal fato, afirmando que "o futsal não é esporte profissional no Brasil e o reclamante é atleta amador".
O relator do acórdão, o juiz convocado Evandro Eduardo Maglio, afirmou, com base na Lei 9.615/1998, que estabelece as normas gerais sobre desporto, que "o que caracteriza o desporto profissional é a remuneração pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva". Ele ressaltou, porém, considerando os autos, que a inexistência de contrato formal é exatamente o fundamento do autor para demonstrar a irregularidade em sua contratação.
O colegiado lembrou que, "a teor do disposto no artigo 26 e parágrafo único da supracitada lei, qualquer modalidade esportiva é considerada profissional", e acrescentou que ficou claro, nos autos, que "o intuito das partes era a prática desportiva através da obtenção de lucro, de modo que, em se tratando de prática desportiva exercida em caráter profissional, inexiste impedimento para o reconhecimento de vínculo empregatício". Na verdade, "esta forma de contratação visou, tão somente, a desvirtuação do desporto profissional, sob uma falsa terceirização de gestão desportiva", afirmou a Câmara.
O colegiado afirmou ainda que o conjunto probatório dos autos revela que "a equipe reclamada participava de competições de forma profissional, pois estas eram promovidas para obter renda, ao passo que o instrumento particular de licença de uso de marca acostado aos autos prevê a divisão dos importes obtidos com publicidade e cotas recebidas por jogos de que a equipe participar/disputar dentro ou fora do país". "Era o São Paulo Futebol Clube quem inscrevia os atletas e demais membros da comissão técnica nas competições, uma vez que era quem detinha o direito de participar delas, tendo firmado contrato com a 2ª reclamada [município], que passou a gerir a equipe, assumindo todas as despesas decorrentes, inclusive o pagamento dos atletas e demais profissionais da equipe".
A Câmara entendeu que o "São Paulo Futebol Clube é uma entidade de prática desportiva, que explora a gestão do desporto profissional, constituindo exercício de atividade econômica, na forma do parágrafo único do artigo 2° da Lei n° 9.615/1998". Para o colegiado, "a contratação de empresa para gerir equipe de futsal a ele [o São Paulo] vinculada constitui, independentemente da roupagem que se dê ao contrato celebrado, terceirização de atividade-fim, sendo assim ilícita, de forma que o contrato de trabalho se forma diretamente com a tomadora de serviços, no caso a primeira reclamada [o clube], que é o beneficiário final dos serviços prestados pelo reclamante, uma vez que seu nome é o que aparece na mídia (inciso 1 da Súmula 331 do C. TST)".
Por tudo isso, o acórdão deu provimento ao apelo do reclamante e reconheceu o vínculo de emprego entre este e o clube, determinando o retorno dos autos à vara de origem para análise dos demais pedidos. (Processo 0000086-10.2012.5.15.0033)
Fonte: TRT15
O ponto principal da discussão se restringiu à dúvida de o jogador ser um atleta profissional ou amador, uma vez que, no primeiro caso, reconhece-se a existência de vínculo de emprego, e, no segundo, não. O reclamante afirmou ter firmado contrato de trabalho com o clube, mas salientou que "jamais teve em mãos a sua formalização".
As três reclamadas envolvidas, o clube, o município de Marília e uma construtora, negam tal fato, afirmando que "o futsal não é esporte profissional no Brasil e o reclamante é atleta amador".
O relator do acórdão, o juiz convocado Evandro Eduardo Maglio, afirmou, com base na Lei 9.615/1998, que estabelece as normas gerais sobre desporto, que "o que caracteriza o desporto profissional é a remuneração pactuada em contrato formal de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva". Ele ressaltou, porém, considerando os autos, que a inexistência de contrato formal é exatamente o fundamento do autor para demonstrar a irregularidade em sua contratação.
O colegiado lembrou que, "a teor do disposto no artigo 26 e parágrafo único da supracitada lei, qualquer modalidade esportiva é considerada profissional", e acrescentou que ficou claro, nos autos, que "o intuito das partes era a prática desportiva através da obtenção de lucro, de modo que, em se tratando de prática desportiva exercida em caráter profissional, inexiste impedimento para o reconhecimento de vínculo empregatício". Na verdade, "esta forma de contratação visou, tão somente, a desvirtuação do desporto profissional, sob uma falsa terceirização de gestão desportiva", afirmou a Câmara.
O colegiado afirmou ainda que o conjunto probatório dos autos revela que "a equipe reclamada participava de competições de forma profissional, pois estas eram promovidas para obter renda, ao passo que o instrumento particular de licença de uso de marca acostado aos autos prevê a divisão dos importes obtidos com publicidade e cotas recebidas por jogos de que a equipe participar/disputar dentro ou fora do país". "Era o São Paulo Futebol Clube quem inscrevia os atletas e demais membros da comissão técnica nas competições, uma vez que era quem detinha o direito de participar delas, tendo firmado contrato com a 2ª reclamada [município], que passou a gerir a equipe, assumindo todas as despesas decorrentes, inclusive o pagamento dos atletas e demais profissionais da equipe".
A Câmara entendeu que o "São Paulo Futebol Clube é uma entidade de prática desportiva, que explora a gestão do desporto profissional, constituindo exercício de atividade econômica, na forma do parágrafo único do artigo 2° da Lei n° 9.615/1998". Para o colegiado, "a contratação de empresa para gerir equipe de futsal a ele [o São Paulo] vinculada constitui, independentemente da roupagem que se dê ao contrato celebrado, terceirização de atividade-fim, sendo assim ilícita, de forma que o contrato de trabalho se forma diretamente com a tomadora de serviços, no caso a primeira reclamada [o clube], que é o beneficiário final dos serviços prestados pelo reclamante, uma vez que seu nome é o que aparece na mídia (inciso 1 da Súmula 331 do C. TST)".
Por tudo isso, o acórdão deu provimento ao apelo do reclamante e reconheceu o vínculo de emprego entre este e o clube, determinando o retorno dos autos à vara de origem para análise dos demais pedidos. (Processo 0000086-10.2012.5.15.0033)
Fonte: TRT15
CRUZADAS: Teste seus conhecimentos sobre os Jogos Olímpicos
04/08/2016
O Bem Paraná terá uma cruzada sobre os Jogos Olímpicos a cada dia da Rio 2016. A primeira é publicada nessa sexta-feira (dia 4), dia da festa de abertura da Olimpíada.
Clique aqui para testar seus conhecimentos preenchendo a cruzada.
As cruzadas são feitas por Rumilson Castro, que divulga seu trabalho no Bem Paraná desde 2014. Ele também publica suas cruzadas na revista Placar.
As cruzadas olímpicas do Bem Paraná são patrocinadas pela Scopo Sports. Itamar Côrtes, sócio da Scopo Sports, foi um dos condutores da Tocha Olímpica em Curitiba e destaca a importância da parceria. “É um privilégio muito grande poder firmar esta parceria com o Bem Paraná durante os Jogos Olímpicos, na medida em que trazemos mais diversão e cultura ao leitor”, disse o advogado. “O trabalho do Sr. Rumilson Castro que elabora as cruzadas é de muita qualidade”, afirmou.
No dia 14 de julho, o advogado do Coritiba perante a Justiça Desportiva, Itamar Côrtes, foi um dos 170 condutores da tocha olímpica em Curitiba. O nome dele foi selecionado pelo COB em um processo iniciado em outubro do ano passado. “ A experiência é fantástica, pois é única na vida. Para quem trabalha com esportes a condução do fogo olímpico tem um significado ainda maior”, disse Itamar. “A alegria de todos os que estavam próximos, principalmente das crianças é contagiante”, comentou.
Fonte: Bem Paraná
O Bem Paraná terá uma cruzada sobre os Jogos Olímpicos a cada dia da Rio 2016. A primeira é publicada nessa sexta-feira (dia 4), dia da festa de abertura da Olimpíada.
Clique aqui para testar seus conhecimentos preenchendo a cruzada.
As cruzadas são feitas por Rumilson Castro, que divulga seu trabalho no Bem Paraná desde 2014. Ele também publica suas cruzadas na revista Placar.
As cruzadas olímpicas do Bem Paraná são patrocinadas pela Scopo Sports. Itamar Côrtes, sócio da Scopo Sports, foi um dos condutores da Tocha Olímpica em Curitiba e destaca a importância da parceria. “É um privilégio muito grande poder firmar esta parceria com o Bem Paraná durante os Jogos Olímpicos, na medida em que trazemos mais diversão e cultura ao leitor”, disse o advogado. “O trabalho do Sr. Rumilson Castro que elabora as cruzadas é de muita qualidade”, afirmou.
No dia 14 de julho, o advogado do Coritiba perante a Justiça Desportiva, Itamar Côrtes, foi um dos 170 condutores da tocha olímpica em Curitiba. O nome dele foi selecionado pelo COB em um processo iniciado em outubro do ano passado. “ A experiência é fantástica, pois é única na vida. Para quem trabalha com esportes a condução do fogo olímpico tem um significado ainda maior”, disse Itamar. “A alegria de todos os que estavam próximos, principalmente das crianças é contagiante”, comentou.
Fonte: Bem Paraná
OAB Paraná sediou debate sobre doping e manipulação de resultados no esporte
13/07/2016
A OAB Paraná sediou na última terça-feira (12) importantes debates sobre doping e manipulação de resultados no esporte, em evento promovido pela Escola Nacional de Justiça Desportiva (ENAJD) e pela Comissão de Direito Desportivo. O ciclo de palestras marcou o encerramento da gestão do diretor geral da ENAJD, Paulo César Salomão Filho, e do coordenador-geral da ENAJD, Paulo Schmitt. A nova direção será anunciada no dia 14 de julho, após a cerimônia de posse do quadriênio 2016/2020 do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD).
“A ENAJD escolheu encerrar este primeiro ciclo no Paraná, o que nos envaideceu bastante porque o projeto da escola é pioneiro, não se conhecia isso no âmbito da Justiça Desportiva Brasileira. Foram realizadas atividades em todo o território brasileiro muito próximas dos clubes, dos atletas, federações esportivas, levando orientação sobre como se conduzir na redução da violência, nos problemas de manipulação de resultados, nos problemas de doping, nos problemas relacionados à Justiça Desportiva – indisciplina, violência, entre outras questões”, destacou o secretário-geral da OAB Paraná, Alexandre Quadros. O trabalho da ENAJD atingiu mais de 3.500 atletas diretamente.
A primeira mesa de debates contou com a participação do presidente da Comissão de Direito Desportivo da Seccional, Paulo Gradela Filho, que também preside o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol, do subprocurador da Justiça Desportiva do STJD do Rio de Janeiro, Marcelo Salomão, e do advogado Itamar Cortes, que compartilharam diferentes pontos de vista e as peculiaridades de suas experiências na Justiça Desportiva. A mesa foi presidida por Alexandre Quadros.
O diretor geral da ENAJD e auditor do STJD, Paulo Salomão Filho, presidiu o segundo painel de debates, que tratou de dois temas em destaque na mídia: doping e match-fixing. O presidente da Comissão Antidoping da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Fernando Solera, e o advogado Luciano Hostins, um dos maiores especialistas em doping, apresentaram um panorama abrangente sobre o problema no Brasil.
O coordenador-geral da ENAJD, Paulo Schmitt, trabalhou o tema da manipulação de resultados, apresentando dados e informações sobre o funcionamento do movimento de corrução global que atinge todas as modalidades esportivas. Schmitt, que é hoje o principal interlocutor brasileiro junto à Interpol, também falou sobre a operação Game Over deflagrada a partir das ações da Escola e Comitê de Integridade da Federação Paulista de Futebol (FPF).
“Se a manipulação de resultados cresce, a consequência é a redução do esporte, porque o esporte é o imponderável. Duas coisas são importantes: não saber o resultado e a igualdade de participação. Se você manipula o resultado, tira as duas coisas e esvazia a atividade esportiva”, ponderou Quadros.
Fonte: OAB/PR
A OAB Paraná sediou na última terça-feira (12) importantes debates sobre doping e manipulação de resultados no esporte, em evento promovido pela Escola Nacional de Justiça Desportiva (ENAJD) e pela Comissão de Direito Desportivo. O ciclo de palestras marcou o encerramento da gestão do diretor geral da ENAJD, Paulo César Salomão Filho, e do coordenador-geral da ENAJD, Paulo Schmitt. A nova direção será anunciada no dia 14 de julho, após a cerimônia de posse do quadriênio 2016/2020 do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD).
“A ENAJD escolheu encerrar este primeiro ciclo no Paraná, o que nos envaideceu bastante porque o projeto da escola é pioneiro, não se conhecia isso no âmbito da Justiça Desportiva Brasileira. Foram realizadas atividades em todo o território brasileiro muito próximas dos clubes, dos atletas, federações esportivas, levando orientação sobre como se conduzir na redução da violência, nos problemas de manipulação de resultados, nos problemas de doping, nos problemas relacionados à Justiça Desportiva – indisciplina, violência, entre outras questões”, destacou o secretário-geral da OAB Paraná, Alexandre Quadros. O trabalho da ENAJD atingiu mais de 3.500 atletas diretamente.
A primeira mesa de debates contou com a participação do presidente da Comissão de Direito Desportivo da Seccional, Paulo Gradela Filho, que também preside o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol, do subprocurador da Justiça Desportiva do STJD do Rio de Janeiro, Marcelo Salomão, e do advogado Itamar Cortes, que compartilharam diferentes pontos de vista e as peculiaridades de suas experiências na Justiça Desportiva. A mesa foi presidida por Alexandre Quadros.
O diretor geral da ENAJD e auditor do STJD, Paulo Salomão Filho, presidiu o segundo painel de debates, que tratou de dois temas em destaque na mídia: doping e match-fixing. O presidente da Comissão Antidoping da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Fernando Solera, e o advogado Luciano Hostins, um dos maiores especialistas em doping, apresentaram um panorama abrangente sobre o problema no Brasil.
O coordenador-geral da ENAJD, Paulo Schmitt, trabalhou o tema da manipulação de resultados, apresentando dados e informações sobre o funcionamento do movimento de corrução global que atinge todas as modalidades esportivas. Schmitt, que é hoje o principal interlocutor brasileiro junto à Interpol, também falou sobre a operação Game Over deflagrada a partir das ações da Escola e Comitê de Integridade da Federação Paulista de Futebol (FPF).
“Se a manipulação de resultados cresce, a consequência é a redução do esporte, porque o esporte é o imponderável. Duas coisas são importantes: não saber o resultado e a igualdade de participação. Se você manipula o resultado, tira as duas coisas e esvazia a atividade esportiva”, ponderou Quadros.
Fonte: OAB/PR
Sport multado por atraso

24/06/2016
O Sport foi multado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol por atrasar o início da partida contra o Coritiba, pela Série A do Campeonato Brasileiro. Julgado nesta sexta, dia 24 de junho, o clube recebeu multa de R$ 4 mil. Expulsos em campo pelo segundo amarelo , os atletas Juan Maldonado, do Coritiba, e Matheus, do Sport, também foram julgados e, por unanimidade dos votos da Quarta Comissão Disciplinar, foram absolvidos.
As infrações ocorreram em partida válida pela 7ª rodada da Série A. Na súmula, o árbitro Braulio da Silva Machado informou o atraso de 8 minutos do elenco do Sport para entrar em campo e que pelo atraso o jogo começou quatro minutos após o horário marcado. NO segundo tempo, dois atletas foram expulsos após receberem a segunda advertência. Matheus, do Sport, por impedir um ataque promissor da equipe adversária, enquanto Maldonado, do Coxa, por retardar o reinício do jogo.
Em julgamento, Procuradoria e clubes apresentaram prova de vídeo.
O advogado do Coritiba Itamar Cortês e o advogado do Sport Felipe de Macedo destacaram a baixa gravidade dos atos e que ambos os atletas já foram punidos ao terem que cumprir a suspensão automática.
Relator do processo, o Auditor Leonardo Andreotti votou para aplicar multa de R$ 4 mil ao Sport e absolver os atletas Maldonado e Matheus. O entendimento foi acompanhado pelo Auditor David Peixoto e pelo presidente Wanderley Godoy, tornando a decisão unânime.
Fonte: www.stjd.org.br/noticias/sport-multado-por-atraso
O Sport foi multado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol por atrasar o início da partida contra o Coritiba, pela Série A do Campeonato Brasileiro. Julgado nesta sexta, dia 24 de junho, o clube recebeu multa de R$ 4 mil. Expulsos em campo pelo segundo amarelo , os atletas Juan Maldonado, do Coritiba, e Matheus, do Sport, também foram julgados e, por unanimidade dos votos da Quarta Comissão Disciplinar, foram absolvidos.
As infrações ocorreram em partida válida pela 7ª rodada da Série A. Na súmula, o árbitro Braulio da Silva Machado informou o atraso de 8 minutos do elenco do Sport para entrar em campo e que pelo atraso o jogo começou quatro minutos após o horário marcado. NO segundo tempo, dois atletas foram expulsos após receberem a segunda advertência. Matheus, do Sport, por impedir um ataque promissor da equipe adversária, enquanto Maldonado, do Coxa, por retardar o reinício do jogo.
Em julgamento, Procuradoria e clubes apresentaram prova de vídeo.
O advogado do Coritiba Itamar Cortês e o advogado do Sport Felipe de Macedo destacaram a baixa gravidade dos atos e que ambos os atletas já foram punidos ao terem que cumprir a suspensão automática.
Relator do processo, o Auditor Leonardo Andreotti votou para aplicar multa de R$ 4 mil ao Sport e absolver os atletas Maldonado e Matheus. O entendimento foi acompanhado pelo Auditor David Peixoto e pelo presidente Wanderley Godoy, tornando a decisão unânime.
Fonte: www.stjd.org.br/noticias/sport-multado-por-atraso
Corinthians x Coritiba: clubes multados no STJD
16/06/2016
Corinthians e Coritiba foram punidos por problemas ocorridos no confronto pela Série A do Campeonato Brasileiro. Julgado nesta quinta, dia 16 de junho, pela Quinta Comissão Disciplinar, o clube paulista recebeu multa total de R$ 7 mil por não cumprir protocolo de entrada e pelo uso de sinalizadores em sua torcida, enquanto o Coritiba foi multado em R$ 1 mil por atrasar em um minuto o reinício do jogo e absolvido por denúncia de atraso no início. Também denunciado Vanderlei Belarmino, integrante da comissão do Coritiba foi absolvido. A decisão cabe recurso.
Na partida, durante a execução do hino nacional foi verificado o uso de sinalizadores na parte da torcida do Corinthians, fato que rendeu denúncia no artigo 191 do CBJD. Na súmula o árbitro Anderson Daronco informou a possível identificação e detenção de um torcedor infrator. O clube paulista foi denunciado ainda por não respeitar o horário de entrada em campo conforme previsto no protocolo (artigo 191 do CBJD).
Já o Coritiba respondeu por dois atrasos narrados na súmula (artigo 206): o primeiro para troca de chuteira do atleta Kleber que gerou 3 minutos de atraso e no reinício devido um minuto para retornar ao campo de jogo para o segundo tempo. Por fim, Vanderlei Belarmino, identificado no relatório como massagista do Coritiba, foi expulso aos 25 minutos do segundo tempo e acabou denunciado por ofender a arbitragem.
Exibida prova de vídeo da defesa e da Procuradoria, o Subprocurador Fernando Silva Jr sustentou e pediu a condenação dos denunciados. “A da prova de vídeo não mostra a expulsão do massagista por estar focada no campo. Diz na súmula que as reclamações ofensivas foram feitas para o quarto árbitro que comunicou ao árbitro principal e expulsou o integrante do Coritiba. Sobre o uso de sinalizador, por mais que eu me compadeça que o clube acaba sendo punido, é preciso a Justiça Desportiva dar uma resposta ao alcance. A responsabilidade é objetiva e o clube deve ser punido. Houve a identificação de um único torcedor, mas as imagens deixam claro que foi mais de um”.
De acordo com João Zanforlin, advogado do Corinthians, os sinalizadores são de festa de aniversário que só tem fumaça e não consegue terminar em incêndio. Ainda segundo a defesa do Corinthians, só um foi preso pois o clube descobriu que esse infrator compra na 25 de março o artefato e vende no estádio e que os torcedores escondem no calçado. "Na partida foram 243 policiais militares, um gasto de R$ 34 mil e jantar para mais de 100, o Corinthians acha que a questão da ordem é feita pela polícia”, disse Zanforlin, que encerrou afirmando que é impossível olhar o sapato de 30 mil pessoas em busca de sinalizadores.
Do lado do Coritiba, o advogado Pedro Henrique Gomes ressaltou que a prova de vídeo apresentada mostra o todo o trâmite até o início do jogo e comprova que o atraso do atleta Kleber foi de apenas um minuto, mas que o jogo não iniciou por decisão da arbitragem que após o retorno do jogador ainda deu um minuto de silêncio. Em relação ao massagista, Pedro informou que o nome do massagista do clube é Marcelo e que há dúvidas pois o narrado Vanderlei é preparador de goleiros. A defesa pediu a absolvição no primeiro artigo e a aplicação da pena mínima no segundo ao Coritiba, além da absolvição de Vanderlei Belarmino por considerar a narrativa na súmula imprestável.
Vitor Butruce, relator do processo, votou para absolver o Coritiba da denúncia no artigo 206 por atraso no início e aplicar R$ 1 mil por atraso de um minuto para o reinício do jogo; absolver Vanderlei Belarmino; multar em R$ 100 o Corinthians por não respeitar o protocolo do countdown no horário de entrada em campo e multar em R$ 5 mil pelo uso de sinalizadores na torcida paulista.
O Auditor José Nascimento divergiu apenas para aplicar multa de R$ 2 mil ao Corinthians no artigo 191 do CBJD pelo atraso da equipe na entrada de campo. O voto divergente foi acompanhado pelo Auditor Rodrigo Raposo e pelo presidente José Perdiz.
Fonte: STJD
Corinthians e Coritiba foram punidos por problemas ocorridos no confronto pela Série A do Campeonato Brasileiro. Julgado nesta quinta, dia 16 de junho, pela Quinta Comissão Disciplinar, o clube paulista recebeu multa total de R$ 7 mil por não cumprir protocolo de entrada e pelo uso de sinalizadores em sua torcida, enquanto o Coritiba foi multado em R$ 1 mil por atrasar em um minuto o reinício do jogo e absolvido por denúncia de atraso no início. Também denunciado Vanderlei Belarmino, integrante da comissão do Coritiba foi absolvido. A decisão cabe recurso.
Na partida, durante a execução do hino nacional foi verificado o uso de sinalizadores na parte da torcida do Corinthians, fato que rendeu denúncia no artigo 191 do CBJD. Na súmula o árbitro Anderson Daronco informou a possível identificação e detenção de um torcedor infrator. O clube paulista foi denunciado ainda por não respeitar o horário de entrada em campo conforme previsto no protocolo (artigo 191 do CBJD).
Já o Coritiba respondeu por dois atrasos narrados na súmula (artigo 206): o primeiro para troca de chuteira do atleta Kleber que gerou 3 minutos de atraso e no reinício devido um minuto para retornar ao campo de jogo para o segundo tempo. Por fim, Vanderlei Belarmino, identificado no relatório como massagista do Coritiba, foi expulso aos 25 minutos do segundo tempo e acabou denunciado por ofender a arbitragem.
Exibida prova de vídeo da defesa e da Procuradoria, o Subprocurador Fernando Silva Jr sustentou e pediu a condenação dos denunciados. “A da prova de vídeo não mostra a expulsão do massagista por estar focada no campo. Diz na súmula que as reclamações ofensivas foram feitas para o quarto árbitro que comunicou ao árbitro principal e expulsou o integrante do Coritiba. Sobre o uso de sinalizador, por mais que eu me compadeça que o clube acaba sendo punido, é preciso a Justiça Desportiva dar uma resposta ao alcance. A responsabilidade é objetiva e o clube deve ser punido. Houve a identificação de um único torcedor, mas as imagens deixam claro que foi mais de um”.
De acordo com João Zanforlin, advogado do Corinthians, os sinalizadores são de festa de aniversário que só tem fumaça e não consegue terminar em incêndio. Ainda segundo a defesa do Corinthians, só um foi preso pois o clube descobriu que esse infrator compra na 25 de março o artefato e vende no estádio e que os torcedores escondem no calçado. "Na partida foram 243 policiais militares, um gasto de R$ 34 mil e jantar para mais de 100, o Corinthians acha que a questão da ordem é feita pela polícia”, disse Zanforlin, que encerrou afirmando que é impossível olhar o sapato de 30 mil pessoas em busca de sinalizadores.
Do lado do Coritiba, o advogado Pedro Henrique Gomes ressaltou que a prova de vídeo apresentada mostra o todo o trâmite até o início do jogo e comprova que o atraso do atleta Kleber foi de apenas um minuto, mas que o jogo não iniciou por decisão da arbitragem que após o retorno do jogador ainda deu um minuto de silêncio. Em relação ao massagista, Pedro informou que o nome do massagista do clube é Marcelo e que há dúvidas pois o narrado Vanderlei é preparador de goleiros. A defesa pediu a absolvição no primeiro artigo e a aplicação da pena mínima no segundo ao Coritiba, além da absolvição de Vanderlei Belarmino por considerar a narrativa na súmula imprestável.
Vitor Butruce, relator do processo, votou para absolver o Coritiba da denúncia no artigo 206 por atraso no início e aplicar R$ 1 mil por atraso de um minuto para o reinício do jogo; absolver Vanderlei Belarmino; multar em R$ 100 o Corinthians por não respeitar o protocolo do countdown no horário de entrada em campo e multar em R$ 5 mil pelo uso de sinalizadores na torcida paulista.
O Auditor José Nascimento divergiu apenas para aplicar multa de R$ 2 mil ao Corinthians no artigo 191 do CBJD pelo atraso da equipe na entrada de campo. O voto divergente foi acompanhado pelo Auditor Rodrigo Raposo e pelo presidente José Perdiz.
Fonte: STJD
Comissão de Direito Desportivo da OAB Paraná toma posse
07/06/2016
A Comissão de Direito Desportivo tomou posse nesta terça-feira (7). Entre as diretrizes de atuação do grupo, que tem como presidente o advogado Paulo Cesar Gradela Filho, está o aprimoramento dos debates sobre temas relacionados ao Direito Desportivo, dando continuidade ao trabalho iniciado na gestão anterior. “O objetivo é aproximar o Direito Desportivo da comunidade jurídica, para que ele seja aperfeiçoado e divulgado”, destacou Gradela Filho.
“A comissão também irá promover cursos junto à Escola Superior de Advocacia (ESA) e realizar seminários, de forma a difundir o Direito Desportivo - um ramo que se tornou bastante em voga, tendo em vista que nestes últimos anos o país foi objeto de importantes eventos esportivos”, explicou Gradela Filho, que também preside o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol.
O presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, enalteceu o importante papel das comissões para a OAB, frisando que é por meio delas que a instituição se movimenta. “O Direito Desportivo tem crescido muito. Há muitos colegas interessados no tema, existe uma necessidade de formação, de distribuição de conhecimento, para que haja sempre um aprimoramento”, disse.
O secretário-geral adjunto da Seccional, Alexandre Quadros, que já presidiu a comissão, destacou o protagonismo do Paraná no Direito Desportivo. “Temos que manter este protagonismo. Acredito que a aposta da diretoria nessa comissão vai render resultados muito positivos. Precisamos lembrar que o Direito precisa atingir as outras modalidades esportivas. Tem muita gente descoberta, muita federação que passa por cima do atleta. Precisamos estar atentos a esta situação”, afirmou.
A comissão é composta por auditores do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol, do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do ciclismo, advogados de clubes e especialistas na área. Além de Paulo Cesar Gradela Filho integram a comissão os advogados Lucas Mendes Pedrozo (vice-presidente), Diego Barreto (secretário), Cristiano Goulart, Rodrigo Willemann, Alessandro Kishino, Marcelo Salomão, Alberto Goldenstein, Ivo Harry Celli Neto, Gil Justen Santana, Itamar Cortes, Peterson Morosko, Rafael Fabricio de Melo, Eduardo de Vargas Neto, Tatiana Manzochi, Allan Oliveira de Noronha, Lorena Klock, William Hosaka, Carlyle Pop, Domingos Augusto Leite Moro e Paulo Marcos Schmitt (membro consultor).
Fonte: OAB/PR
A Comissão de Direito Desportivo tomou posse nesta terça-feira (7). Entre as diretrizes de atuação do grupo, que tem como presidente o advogado Paulo Cesar Gradela Filho, está o aprimoramento dos debates sobre temas relacionados ao Direito Desportivo, dando continuidade ao trabalho iniciado na gestão anterior. “O objetivo é aproximar o Direito Desportivo da comunidade jurídica, para que ele seja aperfeiçoado e divulgado”, destacou Gradela Filho.
“A comissão também irá promover cursos junto à Escola Superior de Advocacia (ESA) e realizar seminários, de forma a difundir o Direito Desportivo - um ramo que se tornou bastante em voga, tendo em vista que nestes últimos anos o país foi objeto de importantes eventos esportivos”, explicou Gradela Filho, que também preside o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol.
O presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, enalteceu o importante papel das comissões para a OAB, frisando que é por meio delas que a instituição se movimenta. “O Direito Desportivo tem crescido muito. Há muitos colegas interessados no tema, existe uma necessidade de formação, de distribuição de conhecimento, para que haja sempre um aprimoramento”, disse.
O secretário-geral adjunto da Seccional, Alexandre Quadros, que já presidiu a comissão, destacou o protagonismo do Paraná no Direito Desportivo. “Temos que manter este protagonismo. Acredito que a aposta da diretoria nessa comissão vai render resultados muito positivos. Precisamos lembrar que o Direito precisa atingir as outras modalidades esportivas. Tem muita gente descoberta, muita federação que passa por cima do atleta. Precisamos estar atentos a esta situação”, afirmou.
A comissão é composta por auditores do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol, do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do ciclismo, advogados de clubes e especialistas na área. Além de Paulo Cesar Gradela Filho integram a comissão os advogados Lucas Mendes Pedrozo (vice-presidente), Diego Barreto (secretário), Cristiano Goulart, Rodrigo Willemann, Alessandro Kishino, Marcelo Salomão, Alberto Goldenstein, Ivo Harry Celli Neto, Gil Justen Santana, Itamar Cortes, Peterson Morosko, Rafael Fabricio de Melo, Eduardo de Vargas Neto, Tatiana Manzochi, Allan Oliveira de Noronha, Lorena Klock, William Hosaka, Carlyle Pop, Domingos Augusto Leite Moro e Paulo Marcos Schmitt (membro consultor).
Fonte: OAB/PR
Ex-jogador do Keima Futsal acusa presidente do clube de agressão
27/05/2016
Uma nota de repúdio tomou conta dos bastidores do futsal em Ponta Grossa. Segundo texto publicado pelo advogado Itamar Côrtes, o presidente do Keima Futsal/AFP, Tércio Miranda, teria agredido o atleta José Renato Valério (Renatinho), que atuava pelo clube no ano passado.
O fato teria acontecido antes de uma audiência na 1ª Vara da Justiça do Trabalho de Ponta Grossa, na tarde de quarta (25). Renatinho trava um briga judicial com a ex-equipe e, após o episódio, realizou na delegacia um Boletim de Ocorrência. O documento foi anexado ao processo.
“Nos estávamos no estacionamento do Fórum. Ele [Tércio] me cumprimentou normalmente e viu o Renato. No momento em que percebeu a presença do Tércio, o jogador estendeu a mão para cumprimentá-lo, mas o presidente do Keima não estendeu a mão e partiu para a agressão com socos. O Renato não reagiu. O Tércio precisou ser acalmado pelo próprio advogado”, relatou Côrtes à reportagem do Net Esporte Clube.
Segundo o advogado de Renatinho, a audiência aconteceu normalmente após o fato, porém sem a presença do mandatário do Keima Futsal. “A audiência aconteceu. Nós até tentamos um acordo, mas não foi aceito. Saímos da Justiça do Trabalho, fizemos um Boletim de Ocorrência e anexamos ao processo”, afirma.
A reportagem do Net Esporte Clube tentou entrar em contato com o presidente do clube por telefone, mas não obteve resposta. Em nota oficial, o Keima classificou como lamentáveis as informações repassadas por Itamar Côrtes, afirmou honrar com os compromissos financeiros, mas sem se referir diretamente sobre a suposta agressão.
"São lamentáveis as calúnias e difamações propagadas recentemente, e o presidente da AFP reserva-se no direito de tratar as falsas acusações no âmbito jurídico", expõe a nota.
Fonte: Net Esporte Clube
Uma nota de repúdio tomou conta dos bastidores do futsal em Ponta Grossa. Segundo texto publicado pelo advogado Itamar Côrtes, o presidente do Keima Futsal/AFP, Tércio Miranda, teria agredido o atleta José Renato Valério (Renatinho), que atuava pelo clube no ano passado.
O fato teria acontecido antes de uma audiência na 1ª Vara da Justiça do Trabalho de Ponta Grossa, na tarde de quarta (25). Renatinho trava um briga judicial com a ex-equipe e, após o episódio, realizou na delegacia um Boletim de Ocorrência. O documento foi anexado ao processo.
“Nos estávamos no estacionamento do Fórum. Ele [Tércio] me cumprimentou normalmente e viu o Renato. No momento em que percebeu a presença do Tércio, o jogador estendeu a mão para cumprimentá-lo, mas o presidente do Keima não estendeu a mão e partiu para a agressão com socos. O Renato não reagiu. O Tércio precisou ser acalmado pelo próprio advogado”, relatou Côrtes à reportagem do Net Esporte Clube.
Segundo o advogado de Renatinho, a audiência aconteceu normalmente após o fato, porém sem a presença do mandatário do Keima Futsal. “A audiência aconteceu. Nós até tentamos um acordo, mas não foi aceito. Saímos da Justiça do Trabalho, fizemos um Boletim de Ocorrência e anexamos ao processo”, afirma.
A reportagem do Net Esporte Clube tentou entrar em contato com o presidente do clube por telefone, mas não obteve resposta. Em nota oficial, o Keima classificou como lamentáveis as informações repassadas por Itamar Côrtes, afirmou honrar com os compromissos financeiros, mas sem se referir diretamente sobre a suposta agressão.
"São lamentáveis as calúnias e difamações propagadas recentemente, e o presidente da AFP reserva-se no direito de tratar as falsas acusações no âmbito jurídico", expõe a nota.
Fonte: Net Esporte Clube
Scopo Sports firma parceria com lutador de MMA Yuri Mariano “Jason”
18/05/2016
Na última semana a Scopo Sport firmou parceria para apoiar o lutador de MMA Yuri Mariano, apelidado de Jason. A luta que ocorreria no 1º Round Combat (2ª edição), realizado em Natal-RN, contra o Tarcisio Psycho foi cancelada, na medida que o seu adversário sofreu uma lesão na véspera do combate. O sócio da Scopo Sports Itamar Côrtes acredita que o momento é importante para o MMA : “A última edição do UFC em Curitiba foi a prova que o MMA já está consolidado sobretudo em Curitiba. Hoje o MMA é o esporte que mais cresce no país e Scopo Sports apoiará os lutadores.”
Na última semana a Scopo Sport firmou parceria para apoiar o lutador de MMA Yuri Mariano, apelidado de Jason. A luta que ocorreria no 1º Round Combat (2ª edição), realizado em Natal-RN, contra o Tarcisio Psycho foi cancelada, na medida que o seu adversário sofreu uma lesão na véspera do combate. O sócio da Scopo Sports Itamar Côrtes acredita que o momento é importante para o MMA : “A última edição do UFC em Curitiba foi a prova que o MMA já está consolidado sobretudo em Curitiba. Hoje o MMA é o esporte que mais cresce no país e Scopo Sports apoiará os lutadores.”
Coritiba tem multa reduzida por tentativa de invasão no vestiário do Couto Pereira
16/03/2016
O Coritiba conseguiu reduzir no pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a multa recebida em primeira instância pela tentativa de invasão no vestiário da equipe após a partida contra o São Paulo válida pelo Campeonato Brasileiro do ano passado de R$ 20 mil para R$ 15 mil.
Os auditores da Terceira Comissão Disciplinar votaram na primeira instância para somente aplicar multar ao Alviverde sem perda de multa por falta de prova que comprovasse a invasão e maior gravidade nas desordens. Entretanto, o advogado do clube, Itamar Côrtes, defendeu que as provas exibidas conseguiram mostrar que os fatos não ocorreram conforme foi relatado na súmula e declarou que a multa aplicada era elevada para o clube.
Depois dos argumentos, o auditor Décio Neuhaus votou para reduzir a multa do Coxa para R$ 15 mil e a decisão foi a mesma de todos os outros votantes.
Henrique Almeida também teve pena reduzida
O atacante Henrique Almeida, que vestiu a camisa coxa-branca no ano passado, teve a pena reduzida de duas para somente uma partida de supensão. O jogador, hoje no Grêmio, foi expulso na partida contra o São Paulo por “jogada violenta”.
Descontente com o resultado, Coritiba e atleta recorreram para que o Pleno apreciasse o recurso em segunda instância. “O vídeo é claro e o denunciado vai com o pé alto e assume a conduta. Recebeu o vermelho direto e a condenação no 254 poderia até ser um pouco mais rigorosa”, declarou o subprocurador, William Figueiredo.
Fonte: BandaB
O Coritiba conseguiu reduzir no pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a multa recebida em primeira instância pela tentativa de invasão no vestiário da equipe após a partida contra o São Paulo válida pelo Campeonato Brasileiro do ano passado de R$ 20 mil para R$ 15 mil.
Os auditores da Terceira Comissão Disciplinar votaram na primeira instância para somente aplicar multar ao Alviverde sem perda de multa por falta de prova que comprovasse a invasão e maior gravidade nas desordens. Entretanto, o advogado do clube, Itamar Côrtes, defendeu que as provas exibidas conseguiram mostrar que os fatos não ocorreram conforme foi relatado na súmula e declarou que a multa aplicada era elevada para o clube.
Depois dos argumentos, o auditor Décio Neuhaus votou para reduzir a multa do Coxa para R$ 15 mil e a decisão foi a mesma de todos os outros votantes.
Henrique Almeida também teve pena reduzida
O atacante Henrique Almeida, que vestiu a camisa coxa-branca no ano passado, teve a pena reduzida de duas para somente uma partida de supensão. O jogador, hoje no Grêmio, foi expulso na partida contra o São Paulo por “jogada violenta”.
Descontente com o resultado, Coritiba e atleta recorreram para que o Pleno apreciasse o recurso em segunda instância. “O vídeo é claro e o denunciado vai com o pé alto e assume a conduta. Recebeu o vermelho direto e a condenação no 254 poderia até ser um pouco mais rigorosa”, declarou o subprocurador, William Figueiredo.
Fonte: BandaB
Advogado cassa norma que proibia atletas e clubes de processarem CBFS.
09/02/2016
A polêmica resolução 03/2016 publicada na última sexta-feira no site da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) não durou nem cinco dias. Na última segunda, o advogado Itamar Côrtes, que representa diversos atletas da modalidade, entrou com pedido de liminar contra a medida no plantão judiciário de Jaraguá do Sul (SC). O pedido de Côrtes - feito em nome do ex-massoterapeuta da seleção Maurício Leandro - foi aceito nesta terça e nesta quarta a CBFS foi intimada a anular a resolução, a qual proibia clubes e atletas que tenham qualquer demanda judicial contra a entidade de validarem seus registros de 2016 na Confederação.
No despacho do juiz Carlos Aparecido Zardo, da 2ª Vara do Trabalho de Jaraguá do Sul, ficou estabelecido que a CBFS receberá uma multa diária de R$ 10 mil caso algum clube ou atleta seja impedido de validar suas inscrições para a temporada pelo simples motivo de terem ações contra a Confederação.
- Analisando a malfadada resolução não precisa muita dialética para perceber que a ré, que se intitula "a única entidade de direção nacional do futsal brasileiro", jamais poderia afrontar a Constituição da República, tentando proibir qualquer cidadão de desempenhar seu trabalho junto às equipes de futebol de salão, ainda mais pela condição imposta na resolução – estar movendo ação. Ora, a CBFS, com essa resolução caolha, está tentando intimidar os atletas, para que não demandem em face dela, ou mesmo fazer com que aqueles que já ajuizaram ação, desistam de suas demandas, para, assim, poderem trabalhar, o que é um absurdo - escreveu o juiz em seu despacho.
A resolução 03/2016 foi publicada no último dia útil antes da data limite para a regularização de clubes e atletas para 2016. Quem não estiver regularizado até esta quarta-feira, não poderá disputar competições oficiais este ano.
Em 2009, a CBFS, então administrada por Aécio de Borba Vasconcelos, publicou resolução semelhante, que também foi derrubada dias depois na Justiça pelo mesmo advogado. Na ocasião, a entidade fez um acordo com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª região) prometendo anular a resolução sob a pena do pagamento diário de R$ 50 mil reversível reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. A Confederação ainda foi obrigada a fazer uma doação de material esportivo, livros e cartilhas para alunos da rede pública.
Procurado pelo GloboEsporte.com, o presidente da CBFS, Marcos Madeira, informou, via assessoria de imprensa, que a própria Confederação já havia revogado internamente a resolução 03/2016 após a publicação no site oficial. O dirigente está em Assunção acompanhando a seleção brasileira nas Eliminatórias Sul-americanas para o Mundial.
Fontes: Globo Esporte.
A polêmica resolução 03/2016 publicada na última sexta-feira no site da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) não durou nem cinco dias. Na última segunda, o advogado Itamar Côrtes, que representa diversos atletas da modalidade, entrou com pedido de liminar contra a medida no plantão judiciário de Jaraguá do Sul (SC). O pedido de Côrtes - feito em nome do ex-massoterapeuta da seleção Maurício Leandro - foi aceito nesta terça e nesta quarta a CBFS foi intimada a anular a resolução, a qual proibia clubes e atletas que tenham qualquer demanda judicial contra a entidade de validarem seus registros de 2016 na Confederação.
No despacho do juiz Carlos Aparecido Zardo, da 2ª Vara do Trabalho de Jaraguá do Sul, ficou estabelecido que a CBFS receberá uma multa diária de R$ 10 mil caso algum clube ou atleta seja impedido de validar suas inscrições para a temporada pelo simples motivo de terem ações contra a Confederação.
- Analisando a malfadada resolução não precisa muita dialética para perceber que a ré, que se intitula "a única entidade de direção nacional do futsal brasileiro", jamais poderia afrontar a Constituição da República, tentando proibir qualquer cidadão de desempenhar seu trabalho junto às equipes de futebol de salão, ainda mais pela condição imposta na resolução – estar movendo ação. Ora, a CBFS, com essa resolução caolha, está tentando intimidar os atletas, para que não demandem em face dela, ou mesmo fazer com que aqueles que já ajuizaram ação, desistam de suas demandas, para, assim, poderem trabalhar, o que é um absurdo - escreveu o juiz em seu despacho.
A resolução 03/2016 foi publicada no último dia útil antes da data limite para a regularização de clubes e atletas para 2016. Quem não estiver regularizado até esta quarta-feira, não poderá disputar competições oficiais este ano.
Em 2009, a CBFS, então administrada por Aécio de Borba Vasconcelos, publicou resolução semelhante, que também foi derrubada dias depois na Justiça pelo mesmo advogado. Na ocasião, a entidade fez um acordo com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª região) prometendo anular a resolução sob a pena do pagamento diário de R$ 50 mil reversível reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. A Confederação ainda foi obrigada a fazer uma doação de material esportivo, livros e cartilhas para alunos da rede pública.
Procurado pelo GloboEsporte.com, o presidente da CBFS, Marcos Madeira, informou, via assessoria de imprensa, que a própria Confederação já havia revogado internamente a resolução 03/2016 após a publicação no site oficial. O dirigente está em Assunção acompanhando a seleção brasileira nas Eliminatórias Sul-americanas para o Mundial.
Fontes: Globo Esporte.
CBFS proíbe clubes e atletas de terem ações na Justiça contra a entidade.
07/02/2016
A Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) publicou, na última sexta-feira, uma resolução que promete causar polêmica na modalidade. Segundo o ofício divulgado no site oficial da entidade, pessoas físicas e jurídicas que tiverem qualquer demanda judicial contra a Confederação não poderão participar de competições oficiais em 2016. Advogado de diversos atletas da modalidade, Itamar Côrtes entrou, neste sábado, com denúncia no Ministério Público de Santa Catarina e na Organização Internacional do Trabalho. Ele pretende ainda entrar com uma medida no plantão judicial de SC neste domingo com o intuito de anular a resolução o quanto antes.
- Esta é a segunda vez que a CBFS publica uma resolução do tipo. A primeira vez foi em 2009, quando entrei com medida judicial, e o juiz rapidamente entendeu que se tratava de uma prática abusiva. Na ocasião, ele ameaçou punir a Confederação com multa de R$ 10 mil por jogo caso atletas e clubes ficassem de fora de partidas pelo simples motivo de terem ações judiciais contra a CBFS, que sequer se manifestou sobre o caso depois da decisão favorável aos filiados - afirmou Itamar Côrtes.
Segundo o advogado, a resolução foi publicada no último dia útil antes da data limite para a regularização de clubes e atletas para a temporada. Quem não estiver regularizado até a próxima quarta-feira, dia 10, não poderá disputar competições oficiais em 2016. A intenção de Itamar é conseguir uma liminar que anule a resolução o quanto antes, através do plantão judiciário.
- Ficamos na dependência do juiz que apreciar o meu pedido, pode ser que aconteça antes da quarta-feira de cinzas, pode ser que não. Acho essa situação toda um absurdo. É como se o Conselho Regional de Medicina impedisse que os médicos com ações judiciais contra o órgão de classe ficassem impedidos de trabalhar apenas por estarem buscando os seus direitos - comparou.
O GloboEsporte.com tentou contato com o presidente da CBFS, Marcos Madeira, durante esta sexta-feira, mas não obteve retorno. Madeira está em Assunção acompanhando a seleção brasileira na disputa das Eliminatórias do Mundial de Futsal. Na madrugada deste sábado, o time canarinho estreou vencendo a Venezuela por 2 a 1, de virada. O próximo jogo será contra o Paraguai na segunda-feira, às 22h, com transmissão ao vivo do SporTV.
Fonte: Globo Esporte.
A Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) publicou, na última sexta-feira, uma resolução que promete causar polêmica na modalidade. Segundo o ofício divulgado no site oficial da entidade, pessoas físicas e jurídicas que tiverem qualquer demanda judicial contra a Confederação não poderão participar de competições oficiais em 2016. Advogado de diversos atletas da modalidade, Itamar Côrtes entrou, neste sábado, com denúncia no Ministério Público de Santa Catarina e na Organização Internacional do Trabalho. Ele pretende ainda entrar com uma medida no plantão judicial de SC neste domingo com o intuito de anular a resolução o quanto antes.
- Esta é a segunda vez que a CBFS publica uma resolução do tipo. A primeira vez foi em 2009, quando entrei com medida judicial, e o juiz rapidamente entendeu que se tratava de uma prática abusiva. Na ocasião, ele ameaçou punir a Confederação com multa de R$ 10 mil por jogo caso atletas e clubes ficassem de fora de partidas pelo simples motivo de terem ações judiciais contra a CBFS, que sequer se manifestou sobre o caso depois da decisão favorável aos filiados - afirmou Itamar Côrtes.
Segundo o advogado, a resolução foi publicada no último dia útil antes da data limite para a regularização de clubes e atletas para a temporada. Quem não estiver regularizado até a próxima quarta-feira, dia 10, não poderá disputar competições oficiais em 2016. A intenção de Itamar é conseguir uma liminar que anule a resolução o quanto antes, através do plantão judiciário.
- Ficamos na dependência do juiz que apreciar o meu pedido, pode ser que aconteça antes da quarta-feira de cinzas, pode ser que não. Acho essa situação toda um absurdo. É como se o Conselho Regional de Medicina impedisse que os médicos com ações judiciais contra o órgão de classe ficassem impedidos de trabalhar apenas por estarem buscando os seus direitos - comparou.
O GloboEsporte.com tentou contato com o presidente da CBFS, Marcos Madeira, durante esta sexta-feira, mas não obteve retorno. Madeira está em Assunção acompanhando a seleção brasileira na disputa das Eliminatórias do Mundial de Futsal. Na madrugada deste sábado, o time canarinho estreou vencendo a Venezuela por 2 a 1, de virada. O próximo jogo será contra o Paraguai na segunda-feira, às 22h, com transmissão ao vivo do SporTV.
Fonte: Globo Esporte.